terça-feira, 25 de junho de 2013

JAPA MALA - rosário

Japa-mala é um rosário tradicionalmente utilizado no oriente, significa, japa – repetição e murmúrio /mala – cordão. O murmúrio repetido (mantra) energiza o cordão.
 
 
27 CONTAS

108 CONTAS

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Mala Meditation

Teaching Image


Yoga Style: Kundalini
 
 Uma mala é uma grande ferramenta para ajudar a avançar suas meditações. O uso de uma mala pode ajudar a focar sua meditação enquanto agrega propriedades únicas da mala, para aprimorar o poder de sua meditação.

Anatomia de uma Mala: Uma mala é um cordão de contas utilizado pelo praticante. Malas são feitas baseadas no princípio do sagrado número 108, então elas sempre terão 108 contas ou um número divisível deste número: 54 ou 27 contas. Elas frequentemente são encordoadas em fio de seda com nós entre cada conta para manter espaço consistente entre cada conta. Elas também tem uma conta Guru com uma borla dependurada nela. A borla é considerada o símbolo da lótus de mil pétalas.

Usando a Mala na Meditaçäo Kundalini Yoga: A incrível coisa a respeito da meditaçäo com a mala é que ela combina Naad yoga (a recitaçäo de sons sagrados), pontos de compressão, terapia com gemas de rocha e uma prática meditativa profunda.

Para usar uma mala, você segura em uma das mãos. Comece imediatamente após a conta Guru, e recite um mantra enquanto segura cada conta entre o polegar e um dos dedos, movendo de uma conta para a próxima com cada recitaçäo de um mantra. Isto faz a conta passar sobre o ponto meridiano pretendido. Depois que você completou um círculo completo de sua mala, você sentirá a conta Guru. Você pode fazer uma oraçäo especial com a conta Guru e então começar novamente, mesmo mudando de mãos, girando a mala ou apenas continuando através dela.

Os diferentes dedos utilizados na meditação com mala:


Existem pontos de compressão em cada um dos dedos que trabalham em diferentes partes da psique e do cérebro. Quando as contas pressionam os pontos meridianos nos dedos, você pode trabalhar um resultado específico. O ponto meridiano que você está tentando ativar é localizado ao lado de cada dedo, no ponto central entre a ponta do dedo e a junta superior. As propriedades dos pontos meridianos para cada dedo são como segue:


     -Dedo Indicador (Dedo Júpiter): Sabedoria. Conhecimento. Prosperidade.
     -Dedo Médio (Dedo Saturno): Paciência
     -Dedo Anular (Dedo Sol): Saúde. Vitalidade. Força e Sistema Nervoso.
     -Dedo Mínimo (Dedo Mercúrio): Comunicação. Inteligência.

Mantras e Malas:

Quando recitando um mantra numa meditação com mala, você recita o mantra inteiro em cada conta (não uma conta por palavra). Você pode também usar afirmações com seu mala, repetindo a afirmação com cada conta. As recitações podem ser silenciosas, como um sussurro, sonoras ou faladas alto.

Tipos de Malas:

Malas são feitas de uma variedade de tipos de contas. Integrando terapia de gemas de rochas na sua meditação, ajuda a desenvolver os resultados.
Existem muitos recursos online com informações sobre as propriedades de cura de diferentes tipos de gemas. Quando for escolher uma mala, é importante escolher rochas que focam nos resultados que você está procurando na sua meditação.

Aqui está um website que tem muita informação:
http://www.beadage.net/gemstones/gemstonesA_F.shtml

A História da Mala:

Malas são também conhecidas como contas de praticantes. Usando contas como ferramenta de meditação leva ao passado além da história escrita. Você também pode vê-las sendo usadas como uma ferramenta em quase todas práticas espirituais e religiosas. A mais velha forma conhecida de conta de oração é a Japa Mala usada na prática Hindu.

Na linhagem da Kundalini Yoga, existe uma forte história do uso da mala de ensinamentos tanto da Kundalini quanto da fé Sikh. Guru Nanak, cujas escrituras säo o texto fundacional de todos os Mantras Kundalini, é quase sempre descrito com uma mala em sua mão ou ao redor de seu pescoço. Guru Ram Das, o professor cuja energia curativa é täo frequentemente chamada nas meditações Kundalini, era também conhecido por constantemente cantar com seu mala, e muitas de suas imagens mostram-no com uma mala na mão. Yogi Bhajan carregou uma mala consigo todo o tempo e parecia estar sempre recitando suas meditações ao mesmo tempo que as ensinava, encontrava com pessoas, e fazia todas as atividades diárias em sua vida.

sábado, 15 de junho de 2013

TCI - RESILIENCIA

Resiliênca, quando a carência gera competência.
*Rolando Lazarte


Toda carência gera uma competencia. A resiliência, um dos pilares básicos em que se apóia a Terapia Comunitária, se refere ao saber que a pessoa adquire ao longo da sua vida, pela experiência, a luta, as vitórias sobre dores que poderiam te-la quebrado ou, de fato, a quebraram durante anos.
 
Quando a pessoa emerge vitoriosa do processo de estranhamento de si mesma, quando ela recupera a sua autoestima, aprende que ela é alguém de valor sem igual na sua vida, alguém que por ter vencido todas as batalhas que se apresentaram até o momento atual, é dona de um saber e de um poder que nada deve a ninguém, mas apenas a si mesma.

Tendemos a valorizar em demasia algo que lemos, uma ajuda que recebemos, alguma pessoa ou muitas, a quem atribuimos valor enorme na nossa vida. Mas sem a nossa decisão de vencer, teriamos sucumbido. As pessoas do meio popular valorizam muito o saber aprendido na escola da vida.

A Terapia Comunitária reforça esta atribuição de valor, enfatizando que cada um é doutor na sua própria experiência. Saber que se aprende nos livros e nas escolas, o saber técnico-científico, na substitui mas se complementa com o saber experiencial, o que foi adquirido no dia a dia, ao longo dos anos, na luta contra circunstâncias adversas, quer seja na família, a primeira escola de cada um, quer na escola ou no trabalho, na vizinhança, nas distintas esferas sociais de atuação.

A pessoa resiliente valoriza os gestos de ajuda que recebeu e recebe ao longo da vida. Ela se nutre da generosidade, da infinidade de atos de amor que a acolheram e ampararam ao longo das vicissitudes que teve de atravessar. Ela sabe que cada um, cada ser humano, é a soma de infindáveis atos e gestos de colaboração que deram por resultado o ser que cada um de nós é agora.

A vida adquire um valor inestimável desde esta perspectiva, em que tudo que somos reúne os nossos ancestrais, os amigos que fomos tendo nas distintas etapas da vida, as lutas que tivemos que enfrentar, os ambientes e experiências adversos pelos que tivemos que atravesar, as vitórias que nos foi dado obter. Somos uma soma de atos de amor.
 
A pessoa resiliente sabe disto, e age em conseqüência, valorizando cada pequena coisa. É comum em famílias de imigrantes ou pessoas que sofreram necessidades como fome ou escassez, valorizar uma migalha de pão, uma gota de água, um pedaço de comida, um olhar de compreensão, uma escuta calorosa e atenta.

Quando a pessoa se vê na trama da vida, na teia da vida, como costumamos dizer na Terapia Comunitária, ela não dispensa nada, e o que a faz sofrer a faz crescer. Ela descobre isto na sua formação como terapeuta comunitário, quando reconhece o processo do qual é resultado. Si se sentiu abandonada, não querida, torna-se amorosa, sensível ä dor alheia, capaz de se doar sem nada esperar, sabendo da alegria de poder se integrar amorosamente na vida dos outros.

Se foi problema, tende a ser solução. Se se sentiu um estorvo, sabe acolher. No processo de se tornar terapeuta comunitário, a pessoa aprende a se tornar cada vez mais autônima, mas senhora de si, na medida em que sai do papel de vitima para o de vencedor. A complementação do saber científico com o experiencial, oriundo da vida e das vivências que cada pessoa passou e passa, cria essa capacidade resiliente que torna o individuo forte naquilo em que foi mais débil.

É a transformação da fraqueza em força, e cada ser humano é capaz de descobrir e descobre que isto ocorre na vida de cada pessoa. Neste sentido, pode-se dizer que é a vitória do ser humano sobre a adversidade. Eterna epopéia infindável em que todos estamos involucrados, e que não termina enquanto há vida.

*Rolando Lazarte, sociólogo, terapeuta comunitário, escritor. Membro do MISC-PB/Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba, e do GEPSMEC-Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental Comunitária da UFPB. Acesse os blogs http://rolandolazarte.blogspot.com/ e http://rolandolazarterapeutacomunitario.blogspot.com
 

TCI - A TEORIA DA COMUNICAÇÃO HUMANA - Rolando Lazarte,


A teoria da comunicação humana, um dos pilares da Terapia Comunitária
*Rolando Lazarte
A teoria da comunicação humana é um dos pilares básicos da terapia comunitária. Formulada por Watzlawick, Helmick-Beavin e Jackson, permite compreender a ação humana como um comportamento em que são transmitidas mensagens. Toda a conduta humana é transmissora de mensagens, inclusive quando nos propomos a não comunicar, estamos dizendo algo: você não existe, você não me importa, você não é de nada. Bem dizem que o contrário do amor não é o ódio, mas a denegação. Na terapia comunitária, aprendemos que uma pessoa deixa de ter sentido ou passa a ser ignorada deliberadamente, e isto acarreta conseqüências para a sua auto-estima, para a noção de si, para o seu modo de ser e de se comportar no mundo.
Uma criança que não foi desejada, desde o ventre materno soube disso, e veio ao mundo preparada para ter que agradar, para dizer que sim o tempo todo, para aceitar qualquer coisa em troca de um pouco de afeto. Uma que foi querida desde a conceição, ao contrário, é capaz de dizer sim quando quer, e não quando não quer. Estas constatações aparentemente muito simples, permitem com que a pessoa comece a ver a si própria desde outro lugar, desde uma possibilidade de auto-conhecimento autêntico, sem enganos, verdadeiro.
Muitas vezes, nas terapias ou nas formações de terapeutas comunitários, os participantes são levados a descobrirem as falsas imagens que fizeram de si mesmos, e que os tem aprisionado durante a vida toda, ou por longos períodos de tempo. Quando a pessoa começa a se perceber como alguém que venceu muitas batalhas, alguém que soube dar a volta por cima em circunstâncias que poderiam tê-la quebrado ou desviado do seu caminho, o conceito de si começa a emergir de uma maneira positiva.
 
O sujeito se descobre capaz de direcionar sua própria vida, de dar um significado ao seu existir, de decidir o que quer que seja o seu próprio ser. “O que você quer para eu querer” (a criança ou a pessoa boazinha). “O que você quer para eu não querer” (o rebelde ou contestatário) são prisões em que a pessoa deixa de ser ela mesma, perde a sua liberdade, age por automatismos.
Quando aprendemos a decodificar as primeiras mensagens e a lê-las ao nosso favor, quebram-se os determinismos da nossa vida. Se alguém se sentiu abandonado, não querido, porque foi esperado menina e era menino, ou o contrário, isto determinou reações que estiveram fora do seu controle, da sua capacidade de decidir. Agiu durante anos contra o mundo, contra as pessoas, por vingança: não me quiseram, não os quero. Muitos comportamentos agressivos estão animados por uma reação de quem se sentiu não querido, não amado.
Muitas vezes a agressividade vai direcionada contra a própria pessoa, que passa a conviver com um tirano interno, um sabotador da sua felicidade e do seu direito a viver com alegria e segundo sua maneira única e irrepetível, no meio aos outros.
 
Nas formações de terapeutas comunitários, um dos exercícios é a descoberta do animal com que cada um se identifica. Formam-se grupos e os coleguinhas que escolheram o mesmo animal, trocam figurinhas a respeito de si mesmos, dos seus modos de ser característicos.
Isto faz com que cada um descubra sua natureza mais comum ou freqüente, suas formas habituais de ser e de se comportar. Então, a pessoa deixa de se condenar e de se comparar com os outros, descobre sua forma única de ser, e a aceita. As mensagens recebidas (fui abandonado, não me quiseram) são re-codificadas em função do contexto interpretativo que a interpretação sistêmica e integrativa propõe, com base nos valores dos pais e da cultura em volta, e das escolhas próprias a pessoa.
 
O que se aprende na terapia comunitária, em termos da comunicação, é a sair ou tentar quebrar as armadilhas da comunicação paradoxal, do duplo vínculo e das distorsões das mensagens equívocas que emitimos ou recebemos. “Carta certa para pessoa errada”, é quando emitimos uma mensagem que é correta no seu conteúdo, mas está sendo direcionada a quem não tem nada a ver.
Quando a reação é desproporcionada ao fato, estamos reagindo não ao fato, mas ao que ele nos remete. Estas chaves nos dão elementos para irmos re-programando a nossa conduta desde uma visão mais atual, mais presente, menos condicionada pelo passado.
 
O passado é visto como o estrume necessário para o crescimento da planta. O presente desponta como um tempo novo, livre de amarras. O empoderamento das pessoas e das comunidades depende em boa medida da decodificação e re-codificação de mensagens recebidas e emitidas.

*Rolando Lazarte, sociólogo, terapeuta comunitário, escritor. Membro do MISC-PB/Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba, e do GEPSMEC-Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental Comunitária da UFPB. Acesse os blogs http://rolandolazarte.blogspot.com/ e http://rolandolazarterapeutacomunitario.blogspot.com

segunda-feira, 10 de junho de 2013


Em consonância com a missão do MISMECDF de construir redes, solidárias que promovam o fortalecimento da cidadania ativa e autonomia de pessoas e comunidades, resolve-se promover o Curso de Formação de Terapeutas Comunitários Sociais.
Capacitação de agentes sociais, oriundos de parcerias com as organizações públicas ou privadas, nas áreas voltadas para a saúde, justiça, educação, pastoral, trabalho, arte, cultura, meio ambiente e outras relacionadas ao desenvolvimento humano e promoção da cidadania ativa.
O curso prevê a capacitação de 40 (quarenta) participantes residentes nas regiões administrativas do Distrito Federal.
AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS ATÉ DIA 14 DE JUNHO OU ATÉ PREENCHER AS 40 VAGAS.