quinta-feira, 25 de julho de 2013

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA


O sentido de um congresso de Terapia Comunitária

Por | 23 de julho de 2013
A Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM promove, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Terapia Comunitária Integrativa, para congregar os terapeutas comunitários, outros profissionais e pessoas interessadas na Terapia Comunitária Integrativa.
Neste ano de 2013, o Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba – MISC/PB realiza o evento entre os dias 17 e 20 de setembro, no município de Conde, PB, cujo tema central é Fortalecer vínculos, redes e ampliar fronteiras. Simultaneamente serão realizados o IV Encontro Internacional de Terapia Comunitária Integrativa e o III Encontro de Pesquisa em Terapia Comunitária Integrativa, cujo site: http://www.congressotcipb.com.br/
A realização destes eventos visa fortalecer os vínculos entre os terapeutas comunitários, tanto brasileiros como dos outros países em que a TCI está implantada, bem como reforçar o sentido maior da TCI, que é promover o resgate da identidade das pessoas e comunidades.
A TCI é uma forma de ação social que promove a cidadania e a inclusão, pela criação de espaços para compartir as experiências cotidianas, antes que o silencio as transforme em doenças, com foco nas diversas estratégias de enfrentamento utilizadas.
A TCI valoriza a integração dos saberes populares e científicos, fortalece a autoestima e promove a saúde através da criação de redes que valorizam e potenciam as habilidades das pessoas, famílias, grupos e comunidades diante do sofrimento.
Este congresso assim como os eventos simultâneos, almejam:
· Estimular a educação permanente como um processo contínuo de autoconhecimento, para a superação dos preconceitos e o aprendizado de um convívio em que as diferenças sejam condição para o crescimento comum.
· Incentivar a renovação constante da prática da TCI, evitando a sua fossilização em mecanicismos repetitivos.
· Aprofundar o conhecimento dos pilares básicos da TCI, e estimular a busca de outros aportes metodológicos enriquecedores da sua prática.
· Promover a aproximação e intercâmbio entre os terapeutas comunitários e entidades voltadas à prática, ao estudo e à pesquisa da Terapia Comunitária.
· Estimular a colaboração e o diálogo com pessoas e entidades de outros países, onde a TCI é (re)conhecida.
A TCI encontra-se expandida por quase todo o território brasileiro, e também está sendo praticada em países como Uruguai, Chile, Argentina, Venezuela, Moçambique, França e Suiça.
Longe de se apresentar como uma panaceia ou solução milagrosa, ao contrário, a TCI se integra com outras ações das/nas comunidades, potenciando a efetividade das iniciativas das pessoas e comunidades, governos, igrejas, e associações de base.
Devido à eficácia da sua ação, a TCI tem despertado o interesse dos governos e organizações internacionais interessados em minimizar o sofrimento psíquico. No Brasil, tem recebido o apoio do Ministério da Saúde e da SENAD-Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, bem como de prefeituras municipais e secretarias estaduais de saúde, no contexto da APS e ESF.
A expansão das fronteiras compreende muito mais do que uma expansão geográfica; significa, essencial e profundamente, que cada ser humano é chamado a um exercício pleno da sua condição humana, em um processo contínuo de aperfeiçoamento e de aprendizado da convivência. A TCI, que tem como um dos seus fundamentos a pedagogia de Paulo Freire, pretende auxiliar as pessoas e as comunidades nesta caminhada.
 
 
 
 
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

JAPA MALA - rosário

Japa-mala é um rosário tradicionalmente utilizado no oriente, significa, japa – repetição e murmúrio /mala – cordão. O murmúrio repetido (mantra) energiza o cordão.
 
 
27 CONTAS

108 CONTAS

ATELIÊ BENÇA TIA!!!!
COLEÇÃO SAGRADO!
ACEITAMOS ENCOMENDAS
Contato Helenice: (61) 9274-8908
DEIXE EM COMENTÁRIOS SEU PEDIDO
REUTILIZAMOS SEUS COLARES
 
Mala Meditation

Teaching Image


Yoga Style: Kundalini
 
 Uma mala é uma grande ferramenta para ajudar a avançar suas meditações. O uso de uma mala pode ajudar a focar sua meditação enquanto agrega propriedades únicas da mala, para aprimorar o poder de sua meditação.

Anatomia de uma Mala: Uma mala é um cordão de contas utilizado pelo praticante. Malas são feitas baseadas no princípio do sagrado número 108, então elas sempre terão 108 contas ou um número divisível deste número: 54 ou 27 contas. Elas frequentemente são encordoadas em fio de seda com nós entre cada conta para manter espaço consistente entre cada conta. Elas também tem uma conta Guru com uma borla dependurada nela. A borla é considerada o símbolo da lótus de mil pétalas.

Usando a Mala na Meditaçäo Kundalini Yoga: A incrível coisa a respeito da meditaçäo com a mala é que ela combina Naad yoga (a recitaçäo de sons sagrados), pontos de compressão, terapia com gemas de rocha e uma prática meditativa profunda.

Para usar uma mala, você segura em uma das mãos. Comece imediatamente após a conta Guru, e recite um mantra enquanto segura cada conta entre o polegar e um dos dedos, movendo de uma conta para a próxima com cada recitaçäo de um mantra. Isto faz a conta passar sobre o ponto meridiano pretendido. Depois que você completou um círculo completo de sua mala, você sentirá a conta Guru. Você pode fazer uma oraçäo especial com a conta Guru e então começar novamente, mesmo mudando de mãos, girando a mala ou apenas continuando através dela.

Os diferentes dedos utilizados na meditação com mala:


Existem pontos de compressão em cada um dos dedos que trabalham em diferentes partes da psique e do cérebro. Quando as contas pressionam os pontos meridianos nos dedos, você pode trabalhar um resultado específico. O ponto meridiano que você está tentando ativar é localizado ao lado de cada dedo, no ponto central entre a ponta do dedo e a junta superior. As propriedades dos pontos meridianos para cada dedo são como segue:


     -Dedo Indicador (Dedo Júpiter): Sabedoria. Conhecimento. Prosperidade.
     -Dedo Médio (Dedo Saturno): Paciência
     -Dedo Anular (Dedo Sol): Saúde. Vitalidade. Força e Sistema Nervoso.
     -Dedo Mínimo (Dedo Mercúrio): Comunicação. Inteligência.

Mantras e Malas:

Quando recitando um mantra numa meditação com mala, você recita o mantra inteiro em cada conta (não uma conta por palavra). Você pode também usar afirmações com seu mala, repetindo a afirmação com cada conta. As recitações podem ser silenciosas, como um sussurro, sonoras ou faladas alto.

Tipos de Malas:

Malas são feitas de uma variedade de tipos de contas. Integrando terapia de gemas de rochas na sua meditação, ajuda a desenvolver os resultados.
Existem muitos recursos online com informações sobre as propriedades de cura de diferentes tipos de gemas. Quando for escolher uma mala, é importante escolher rochas que focam nos resultados que você está procurando na sua meditação.

Aqui está um website que tem muita informação:
http://www.beadage.net/gemstones/gemstonesA_F.shtml

A História da Mala:

Malas são também conhecidas como contas de praticantes. Usando contas como ferramenta de meditação leva ao passado além da história escrita. Você também pode vê-las sendo usadas como uma ferramenta em quase todas práticas espirituais e religiosas. A mais velha forma conhecida de conta de oração é a Japa Mala usada na prática Hindu.

Na linhagem da Kundalini Yoga, existe uma forte história do uso da mala de ensinamentos tanto da Kundalini quanto da fé Sikh. Guru Nanak, cujas escrituras säo o texto fundacional de todos os Mantras Kundalini, é quase sempre descrito com uma mala em sua mão ou ao redor de seu pescoço. Guru Ram Das, o professor cuja energia curativa é täo frequentemente chamada nas meditações Kundalini, era também conhecido por constantemente cantar com seu mala, e muitas de suas imagens mostram-no com uma mala na mão. Yogi Bhajan carregou uma mala consigo todo o tempo e parecia estar sempre recitando suas meditações ao mesmo tempo que as ensinava, encontrava com pessoas, e fazia todas as atividades diárias em sua vida.

sábado, 15 de junho de 2013

TCI - RESILIENCIA

Resiliênca, quando a carência gera competência.
*Rolando Lazarte


Toda carência gera uma competencia. A resiliência, um dos pilares básicos em que se apóia a Terapia Comunitária, se refere ao saber que a pessoa adquire ao longo da sua vida, pela experiência, a luta, as vitórias sobre dores que poderiam te-la quebrado ou, de fato, a quebraram durante anos.
 
Quando a pessoa emerge vitoriosa do processo de estranhamento de si mesma, quando ela recupera a sua autoestima, aprende que ela é alguém de valor sem igual na sua vida, alguém que por ter vencido todas as batalhas que se apresentaram até o momento atual, é dona de um saber e de um poder que nada deve a ninguém, mas apenas a si mesma.

Tendemos a valorizar em demasia algo que lemos, uma ajuda que recebemos, alguma pessoa ou muitas, a quem atribuimos valor enorme na nossa vida. Mas sem a nossa decisão de vencer, teriamos sucumbido. As pessoas do meio popular valorizam muito o saber aprendido na escola da vida.

A Terapia Comunitária reforça esta atribuição de valor, enfatizando que cada um é doutor na sua própria experiência. Saber que se aprende nos livros e nas escolas, o saber técnico-científico, na substitui mas se complementa com o saber experiencial, o que foi adquirido no dia a dia, ao longo dos anos, na luta contra circunstâncias adversas, quer seja na família, a primeira escola de cada um, quer na escola ou no trabalho, na vizinhança, nas distintas esferas sociais de atuação.

A pessoa resiliente valoriza os gestos de ajuda que recebeu e recebe ao longo da vida. Ela se nutre da generosidade, da infinidade de atos de amor que a acolheram e ampararam ao longo das vicissitudes que teve de atravessar. Ela sabe que cada um, cada ser humano, é a soma de infindáveis atos e gestos de colaboração que deram por resultado o ser que cada um de nós é agora.

A vida adquire um valor inestimável desde esta perspectiva, em que tudo que somos reúne os nossos ancestrais, os amigos que fomos tendo nas distintas etapas da vida, as lutas que tivemos que enfrentar, os ambientes e experiências adversos pelos que tivemos que atravesar, as vitórias que nos foi dado obter. Somos uma soma de atos de amor.
 
A pessoa resiliente sabe disto, e age em conseqüência, valorizando cada pequena coisa. É comum em famílias de imigrantes ou pessoas que sofreram necessidades como fome ou escassez, valorizar uma migalha de pão, uma gota de água, um pedaço de comida, um olhar de compreensão, uma escuta calorosa e atenta.

Quando a pessoa se vê na trama da vida, na teia da vida, como costumamos dizer na Terapia Comunitária, ela não dispensa nada, e o que a faz sofrer a faz crescer. Ela descobre isto na sua formação como terapeuta comunitário, quando reconhece o processo do qual é resultado. Si se sentiu abandonada, não querida, torna-se amorosa, sensível ä dor alheia, capaz de se doar sem nada esperar, sabendo da alegria de poder se integrar amorosamente na vida dos outros.

Se foi problema, tende a ser solução. Se se sentiu um estorvo, sabe acolher. No processo de se tornar terapeuta comunitário, a pessoa aprende a se tornar cada vez mais autônima, mas senhora de si, na medida em que sai do papel de vitima para o de vencedor. A complementação do saber científico com o experiencial, oriundo da vida e das vivências que cada pessoa passou e passa, cria essa capacidade resiliente que torna o individuo forte naquilo em que foi mais débil.

É a transformação da fraqueza em força, e cada ser humano é capaz de descobrir e descobre que isto ocorre na vida de cada pessoa. Neste sentido, pode-se dizer que é a vitória do ser humano sobre a adversidade. Eterna epopéia infindável em que todos estamos involucrados, e que não termina enquanto há vida.

*Rolando Lazarte, sociólogo, terapeuta comunitário, escritor. Membro do MISC-PB/Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba, e do GEPSMEC-Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental Comunitária da UFPB. Acesse os blogs http://rolandolazarte.blogspot.com/ e http://rolandolazarterapeutacomunitario.blogspot.com
 

TCI - A TEORIA DA COMUNICAÇÃO HUMANA - Rolando Lazarte,


A teoria da comunicação humana, um dos pilares da Terapia Comunitária
*Rolando Lazarte
A teoria da comunicação humana é um dos pilares básicos da terapia comunitária. Formulada por Watzlawick, Helmick-Beavin e Jackson, permite compreender a ação humana como um comportamento em que são transmitidas mensagens. Toda a conduta humana é transmissora de mensagens, inclusive quando nos propomos a não comunicar, estamos dizendo algo: você não existe, você não me importa, você não é de nada. Bem dizem que o contrário do amor não é o ódio, mas a denegação. Na terapia comunitária, aprendemos que uma pessoa deixa de ter sentido ou passa a ser ignorada deliberadamente, e isto acarreta conseqüências para a sua auto-estima, para a noção de si, para o seu modo de ser e de se comportar no mundo.
Uma criança que não foi desejada, desde o ventre materno soube disso, e veio ao mundo preparada para ter que agradar, para dizer que sim o tempo todo, para aceitar qualquer coisa em troca de um pouco de afeto. Uma que foi querida desde a conceição, ao contrário, é capaz de dizer sim quando quer, e não quando não quer. Estas constatações aparentemente muito simples, permitem com que a pessoa comece a ver a si própria desde outro lugar, desde uma possibilidade de auto-conhecimento autêntico, sem enganos, verdadeiro.
Muitas vezes, nas terapias ou nas formações de terapeutas comunitários, os participantes são levados a descobrirem as falsas imagens que fizeram de si mesmos, e que os tem aprisionado durante a vida toda, ou por longos períodos de tempo. Quando a pessoa começa a se perceber como alguém que venceu muitas batalhas, alguém que soube dar a volta por cima em circunstâncias que poderiam tê-la quebrado ou desviado do seu caminho, o conceito de si começa a emergir de uma maneira positiva.
 
O sujeito se descobre capaz de direcionar sua própria vida, de dar um significado ao seu existir, de decidir o que quer que seja o seu próprio ser. “O que você quer para eu querer” (a criança ou a pessoa boazinha). “O que você quer para eu não querer” (o rebelde ou contestatário) são prisões em que a pessoa deixa de ser ela mesma, perde a sua liberdade, age por automatismos.
Quando aprendemos a decodificar as primeiras mensagens e a lê-las ao nosso favor, quebram-se os determinismos da nossa vida. Se alguém se sentiu abandonado, não querido, porque foi esperado menina e era menino, ou o contrário, isto determinou reações que estiveram fora do seu controle, da sua capacidade de decidir. Agiu durante anos contra o mundo, contra as pessoas, por vingança: não me quiseram, não os quero. Muitos comportamentos agressivos estão animados por uma reação de quem se sentiu não querido, não amado.
Muitas vezes a agressividade vai direcionada contra a própria pessoa, que passa a conviver com um tirano interno, um sabotador da sua felicidade e do seu direito a viver com alegria e segundo sua maneira única e irrepetível, no meio aos outros.
 
Nas formações de terapeutas comunitários, um dos exercícios é a descoberta do animal com que cada um se identifica. Formam-se grupos e os coleguinhas que escolheram o mesmo animal, trocam figurinhas a respeito de si mesmos, dos seus modos de ser característicos.
Isto faz com que cada um descubra sua natureza mais comum ou freqüente, suas formas habituais de ser e de se comportar. Então, a pessoa deixa de se condenar e de se comparar com os outros, descobre sua forma única de ser, e a aceita. As mensagens recebidas (fui abandonado, não me quiseram) são re-codificadas em função do contexto interpretativo que a interpretação sistêmica e integrativa propõe, com base nos valores dos pais e da cultura em volta, e das escolhas próprias a pessoa.
 
O que se aprende na terapia comunitária, em termos da comunicação, é a sair ou tentar quebrar as armadilhas da comunicação paradoxal, do duplo vínculo e das distorsões das mensagens equívocas que emitimos ou recebemos. “Carta certa para pessoa errada”, é quando emitimos uma mensagem que é correta no seu conteúdo, mas está sendo direcionada a quem não tem nada a ver.
Quando a reação é desproporcionada ao fato, estamos reagindo não ao fato, mas ao que ele nos remete. Estas chaves nos dão elementos para irmos re-programando a nossa conduta desde uma visão mais atual, mais presente, menos condicionada pelo passado.
 
O passado é visto como o estrume necessário para o crescimento da planta. O presente desponta como um tempo novo, livre de amarras. O empoderamento das pessoas e das comunidades depende em boa medida da decodificação e re-codificação de mensagens recebidas e emitidas.

*Rolando Lazarte, sociólogo, terapeuta comunitário, escritor. Membro do MISC-PB/Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba, e do GEPSMEC-Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental Comunitária da UFPB. Acesse os blogs http://rolandolazarte.blogspot.com/ e http://rolandolazarterapeutacomunitario.blogspot.com

segunda-feira, 10 de junho de 2013


Em consonância com a missão do MISMECDF de construir redes, solidárias que promovam o fortalecimento da cidadania ativa e autonomia de pessoas e comunidades, resolve-se promover o Curso de Formação de Terapeutas Comunitários Sociais.
Capacitação de agentes sociais, oriundos de parcerias com as organizações públicas ou privadas, nas áreas voltadas para a saúde, justiça, educação, pastoral, trabalho, arte, cultura, meio ambiente e outras relacionadas ao desenvolvimento humano e promoção da cidadania ativa.
O curso prevê a capacitação de 40 (quarenta) participantes residentes nas regiões administrativas do Distrito Federal.
AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS ATÉ DIA 14 DE JUNHO OU ATÉ PREENCHER AS 40 VAGAS.
 
 


 
 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CURSO DE TCI - 2013


FAÇA SUA INCRIÇÃO:
ENDEREÇO MISMECDF - "MISMEC DF" mismecdf.secretaria@gmail.com
SGAN 914, Conj. F, Casa 12 - "ALDEIAS INFANTIS SOS" - Brasília-DF - CEP: 70.790-140.
CONTATO:
Secretária do MISMECDF - Fone: 61 3347-8563
Helenice Bastos: 61 9274-8908
Ana Alves: 9643-1442 - 8602-2523

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Castro Alves - “Tragédia no Lar” - 13 DE MAIO


O 13 de maio de 1888 ficou marcado na História do Brasil como o dia em que foi abolida a escravidão no país.

 
Trecho do poema “Tragédia no Lar”
- *Castro Alves

Na Senzala, úmida, estreita,
Brilha a chama da candeia,
No sapé se esgueira o vento.
E a luz da fogueira ateia.

Junto ao fogo, uma africana,
Sentada, o filho embalando,
Vai lentamente cantando
Uma tirana indolente,
Repassada de aflição.
E o menino ri contente...
Mas treme e grita gelado,
Se nas palhas do telhado
Ruge o vento do sertão.

Se o canto pára um momento,
Chora a criança imprudente ...
Mas continua a cantiga ...
E ri sem ver o tormento
Daquele amargo cantar.
Ai! triste, que enxugas rindo
Os prantos que vão caindo
Do fundo, materno olhar,
E nas mãozinhas brilhantes
Agitas como diamantes
Os prantos do seu pensar ...

E voz como um soluço lacerante
Continua a cantar:

"Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.

"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.

"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.

"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.

"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,

"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".

A cantiga cessou. . . Vinha da estrada
A trote largo, linda cavalhada
De estranho viajor,
Na porta da fazenda eles paravam,
Das mulas boleadas apeavam
E batiam na porta do senhor.

Figuras pelo sol tisnadas, lúbricas,
Sorrisos sensuais, sinistro olhar,
Os bigodes retorcidos,
O cigarro a fumegar,
O rebenque prateado
Do pulso dependurado,
Largas chilenas luzidas,
Que vão tinindo no chão,
E as garruchas embebidas
No bordado cinturão.

A porta da fazenda foi aberta;
Entraram no salão.

Por que tremes mulher? A noite é calma,
Um bulício remoto agita a palma
Do vasto coqueiral.
Tem pérolas o rio, a noite lumes,
A mata sombras, o sertão perfumes,
Murmúrio o bananal.

Por que tremes, mulher? Que estranho crime,
Que remorso cruel assim te oprime
E te curva a cerviz?
O que nas dobras do vestido ocultas?
É um roubo talvez que aí sepultas?
É seu filho ... Infeliz! ...

Ser mãe é um crime, ter um filho - roubo!
Amá-lo uma loucura! Alma de lodo,
Para ti - não há luz.
Tens a noite no corpo, a noite na alma,
Pedra que a humanidade pisa calma,
— Cristo que verga à cruz!

Na hipérbole do ousado cataclisma
Um dia Deus morreu... fuzila um prisma
Do Calvário ao Tabor!
Viu-se então de Palmira os pétreos ossos,
De Babel o cadáver de destroços
Mais lívidos de horror.

Era o relampejar da liberdade
Nas nuvens do chorar da humanidade,
Ou sarça do Sinai,
— Relâmpagos que ferem de desmaios...
Revoluções, vós deles sois os raios,
Escravos, esperai! ...

Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Que o teu vestido bordado
Vem comigo, mas ... cuidado ...
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.

Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração - tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...

Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.

Porém vós, que no lixo do oceano
A pérola de luz ides buscar,
Mergulhadores deste pego insano
Da sociedade, deste tredo mar.
Vinde ver como rasgam-se as entranhas
De uma raça de novos Prometeus,
Ai! vamos ver guilhotinadas almas
Da senzala nos vivos mausoléus.

— Escrava, dá-me teu filho!
Senhores, ide-lo ver:
É forte, de uma raça bem provada,
Havemos tudo fazer.

Assim dizia o fazendeiro, rindo,
E agitava o chicote...
A mãe que ouvia
Imóvel, pasma, doida, sem razão!
À Virgem Santa pedia
Com prantos por oração;
E os olhos no ar erguia
Que a voz não podia, não.

— Dá-me teu filho! repetiu fremente
o senhor, de sobr'olho carregado.
— Impossível!...
— Que dizes, miserável?!
— Perdão, senhor! perdão! meu filho dorme...
Inda há pouco o embalei, pobre inocente,
Que nem sequer pressente
Que ides...
— Sim, que o vou vender!
— Vender?!. . . Vender meu filho?!

Senhor, por piedade, não
Vós sois bom antes do peito
Me arranqueis o coração!
Por piedade, matai-me! Oh! É impossível
Que me roubem da vida o único bem!
Apenas sabe rir é tão pequeno!
Inda não sabe me chamar? Também
Senhor, vós tendes filhos... quem não tem?

Se alguém quisesse os vender
Havíeis muito chorar
Havíeis muito gemer,
Diríeis a rir — Perdão?!
Deixai meu filho... arrancai-me
Antes a alma e o coração!

— Cala-te miserável! Meus senhores,
O escravo podeis ver ...

E a mãe em pranto aos pés dos mercadores
Atirou-se a gemer.
— Senhores! basta a desgraça
De não ter pátria nem lar, -
De ter honra e ser vendida
De ter alma e nunca amar!

Deixai à noite que chora
Que espere ao menos a aurora,
Ao ramo seco uma flor;
Deixai o pássaro ao ninho,
Deixai à mãe o filhinho,
Deixai à desgraça o amor.

Meu filho é-me a sombra amiga
Neste deserto cruel!...
Flor de inocência e candura.
Favo de amor e de mel!

Seu riso é minha alvorada,
Sua lágrima doirada
Minha estrela, minha luz!
É da vida o único brilho
Meu filho! é mais... é meu filho
Deixai-mo em nome da Cruz!...

Porém nada comove homens de pedra,
Sepulcros onde é morto o coração.
A criança do berço ei-los arrancam
Que os bracinhos estende e chora em vão!

Mudou-se a cena. Já vistes
Bramir na mata o jaguar,
E no furor desmedido
Saltar, raivando atrevido.
O ramo, o tronco estalar,
Morder os cães que o morderam...
De vítima feita algoz,
Em sangue e horror envolvido
Terrível, bravo, feroz?

Assim a escrava da criança ao grito
Destemida saltou,
E a turba dos senhores aterrada
Ante ela recuou.

— Nem mais um passo, covardes!
Nem mais um passo! ladrões!
Se os outros roubam as bolsas,
Vós roubais os corações! ...

Entram três negros possantes,
Brilham punhais traiçoeiros...
Rolam por terra os primeiros
Da morte nas contorções.

Um momento depois a cavalgada
Levava a trote largo pela estrada
A criança a chorar.
Na fazenda o azorrague então se ouvia
E aos golpes - uma doida respondia
Com frio gargalhar! ...
*Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira 7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves.

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIAS



ATITUDES QUE DRENAM ENERGIAS
(Desconheço o Autor)

1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

FONTE: CLIQUE AQUI
 

domingo, 12 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃE com Khalil Gibran



Os Filhos

 (Do Livro "O Profeta") Uma mulher que carregava o filho nos braços disse:
"Fala-nos dos filhos." E ele falou:


 Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
...
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.




quarta-feira, 8 de maio de 2013

ARTIGO - O QUE HÁ POR TRÁS DA RAIVA

Muitas vezes reagimos desproporcionalmente às situações diversas do dia-a-dia. Uma simples pergunta recebida em um momento "inoportuno" pode gerar uma resposta atravessada, sem nexo com o conteúdo original do questionamento. E o que será que determina o que é inoportuno para nós?

É preciso investigar um pouco mais a fundo nossas emoções e reações. Possivelmente acordar de mau-humor depois de uma boa noite de sono tem algum significado. A irritação pode estar relacionada tanto a questões físicas (alteração hormonal, cansaço, anemia, desequilíbrio no organismo, estresse mental), quanto a situações mais amplas (excesso de trabalho, descontentamento com algum fato específico, depressão, raiva de ações e planos frustrados...).

Como se vê, a irritação e o mau-humor são sintomas de uma manifestação maior. Eles são seus aliados e chegam para avisar quando algo não está funcionando bem. É como a febre, que indica que o corpo luta contra uma provável infecção. Não se trata a febre, mas o que a gera. Da mesma forma funciona com a irritação. Por isso, não adianta simplesmente ouvirmos aquelas mensagens otimistas: "calma", "a vida é bela", "sorria", "tem gente em condição muito pior que você". Ora, o parâmetro de cada vivência são as próprias experiências da pessoa e não os outros. É fundamental que, frente a uma irritação constante, a pessoa pare e faça uma análise corajosa sobre sua história. Algo não está caminhando em uma direção satisfatória, esteja certo.

Ironia e mau humor mascarados

Na maior parte das vezes, irritação está ligada à raiva, que por sua vez tem ligação com algum projeto frustrado, alguma ação que não pôde ser colocada em prática ou alguma atitude incoerente com a vontade. A raiva é fruto de um processo que ocorre de uma maneira diferente da que queremos, gerando um sufocamento do desejo inicial. Ela pode ir e vir, mascarada de ironia e de mau-humor, estando associada à memória emocional e aos instintos.

O fato é que para que o mau-humor passe, precisamos fazer as pazes com o passado, com aquilo que não ocorreu de acordo com o esperado. E a partir daí, fazer novas escolhas. Quanto mais consciente você estiver de suas escolhas, menos a raiva o afetará. É preciso não fazer escolhas pautadas nas outras pessoas e, sim, escolhas com as quais você mesmo possa arcar. Por isso, as escolhas de relacionamento são difíceis e devemos ter sempre em mente que nosso projeto tem um limite de ação que é a escolha do outro.

A irritação também é um dos primeiros sintomas da depressão, de quando estamos perdendo a alegria de viver. Nosso dia-a-dia fica em desacordo com nossa alma, que parece não mais encontrar mais prazer e diversão no que ocorre, por isso tudo começa a ficar chato e cinza e sem perspectiva. É melhor correr antes que a tristeza profunda se abata sobre o coração e a mente. Por isso, ao identificar uma irritação constante, não deixe para amanhã sua reflexão. Antes que o bichinho se torne um monstro, procure a consciência, a aceitação e a transformação.

Sobre a autora:
 
IMAGEM NET
 
Clarissa De Franco - Psicóloga, astróloga, mestre em Ciências da Religião. Atua com pessoas em processo de luto, depressão e ansiedade. Também trabalha com dependentes químicos dentro da linha junguiana. É professora universitária e possui artigos e livros publicados.
Em 2011, passará a atender pela internet (via MSN e e-mail) através do site: www.psdaalma.com.br.
Como astróloga, trabalhou durante anos com produção de horóscopos de revistas e sites jovens, como Capricho, Witch, Princesas e www.sedateens.com.br.
É pesquisadora da Gaia/SP, escola de Astrologia, preocupando-se atualmente com o debate entre Astrologia e Ciência.

sábado, 4 de maio de 2013

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE TCI - PB




VII CONGRESSO BRASILEIRO DE TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA
III ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA - João Pessoa/Paraíba
 
Apresentação:
 
A Associação Brasileira de Terapia Comunitária - ABRATECOM promove, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Terapia Comunitária Integrativa, para congregar os terapeutas comunitários, outros profissionais e pessoas interessadas na Terapia Comunitária Integrativa. Neste ano de 2013, o Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba - MISC/PB realiza o evento cujo tema central é Fortalecer vínculos, redes e ampliar fronteiras. Simultaneamente serão realizados o IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA e o III ENCONTRO DE PESQUISA EM TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA.
A realização destes eventos visa fortalecer os vínculos entre os terapeutas comunitários, tanto brasileiros como dos outros países em que a TCI está implantada, bem como reforçar o sentido maior da TCI, que é promover o resgate da identidade das pessoas e comunidades.
A TCI é uma forma de ação social que promove a cidadania e a inclusão, pela criação de espaços para compartir as experiências cotidianas, antes que o silencio as transforme em doenças, com foco nas diversas estratégias de enfrentamento utilizadas.
A TCI valoriza a integração dos saberes populares e científicos, fortalece a autoestima e promove a saúde através da criação de redes que valorizam e potenciam as habilidades das pessoas, famílias, grupos e comunidades diante do sofrimento.
Este congresso assim como os eventos simultâneos, almejam:
  • Estimular a educação permanente como um processo contínuo de autoconhecimento, para a superação dos preconceitos e o aprendizado de um convívio em que as diferenças sejam condição para o crescimento comum.
  • Incentivar a renovação constante da prática da TCI, evitando a sua fossilização em mecanicismos repetitivos.
  • Aprofundar o conhecimento dos pilares básicos da TCI, e estimular a busca de outros aportes metodológicos enriquecedores da sua prática.
  • Promover a aproximação e intercâmbio entre os terapeutas comunitários e entidades voltadas à prática, ao estudo e à pesquisa da Terapia Comunitária.
  • Estimular a colaboração e o diálogo com pessoas e entidades de outros países, onde a TCI é (re)conhecida.
 
Informações Gerais:
 
Com o propósito de congregar terapeutas comunitários, outros profissionais e pessoas interessadas na TCI, será realizado na praia de Carapibus, município do Conde, litoral sul da Paraíba, nos dias 17, 18, 19 e 20 de setembro de 2013, o VII Congresso Brasileiro de Terapia Comunitária Integrativa, IV Encontro Internacional de Terapia Comunitária Integrativa e o III Encontro de Pesquisa em Terapia Comunitária Integrativa.
A programação do evento busca ampliar o conhecimento sobre a TCI no âmbito nacional e internacional, bem como oferecer espaço para reflexões, relatos de experiências, resultados de pesquisas científicas e atividades práticas que possibilitem aumentar as potencialidades dos cuidadores no âmbito de sua prática.
O Hotel Pousada Corais de Carapibus, será o local sede do evento e devido ao tamanho do espaço físico destinado para o mesmo, o número de vagas está limitado em 400. Nossa intenção é a de oferecer um local agradável para os participantes e conferencistas, tendo em vista uma convivência harmoniosa nestes dias do evento. A Comissão Organizadora      


quarta-feira, 24 de abril de 2013

INFORMAÇÕES SOBRE OS CRAS/DF


CRAS- CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Cras é unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Transferência de Renda - SEDEST, localizado em áreas de vulnerabilidade social dos municípios e DF executa serviços de proteção social básica e atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário. Presta informação e orientação para a população em sua área de abrangência, realiza sob orientação do gestor municipal de Assistência Social, o mapeamento e a organização da rede socioassistencial de proteção básica e promove a inserção das famílias nos serviços de assistência social local e encaminhamento da população local para as demais políticas públicas e sociais.

QUEM ENCAMINHAR- Pessoas em situação de vulnerabilidade social.

SERVIÇOS OFERECIDOS - Bolsa Família, Programa de erradicação de trabalho - PETI, Auxílio natalidade, carteira do idoso, serviço funerário gratuito, Programa de atenção integral á família – PAIF.

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELO CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS


PAIF:
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) é um trabalho de caráter continuado que visa a fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
 

BOLSA FAMÍLIA :
Benefício concedido a famílias de baixa renda, para garantir o direito à alimentação, a educação e saúde, feito por meio de transferência de renda a partir de atendimento no CRAS. Renda per capita de R$ 70,00 a R$ 140,00.
 
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL - PETI :
Articula um conjunto de ações visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos. Atendimento CRAS E CREAS
 
 
AUXÍLIO NATALIDADE - REGULAMENTADA PELA PORTARIA Nº 85 29/04/2009:
Gestantes e nutrizes (que estão amamentando) em até 90 dias após o nascimento da criança. Participar de reuniões quinzenais com temas diversos. Comprovante de renda dos membros da família e comprovante de residência.
 
 
CARTEIRA DO IDOSO:
Permite a gratuidade de vagas ou desconto de 50% no mínimo do valor das passagens interestaduais. Idade igual ou superior a 60 anos e renda individual igual ou inferior a 2 salários mínimos. Atendimento no CRAS.
 
SERVIÇO FUNERÁRIO GRATUITO:
Concedido a famílias ou indivíduos sem rendimento ou com renda per capita de até 1 salário mínimo. Se superior que passe por situação de vulnerabilidade ou risco social. Atendimento: CRAS.
 
 
Cras Varjão
Coordenador: Luis Humberto
E-mail: cras_bsb@sedest.df.gov.br
Endereço: Quadra 07 conjunto D lote 1A – Varjão
CEP: 715.404.00
Telefones: 61 3468 8090, 3468 8527, 3468 1862
 
Cras Brasília
Coordenador: Handerson Clayton Lima Nunes
Endereço: Setor cultural sul Q 02 BL A Antigo Touring
CEP: 700.701.50
Telefone: 61 3306 1411, 3306 1345, 3306 1411
 
Cras Brazlândia Vila São José
Coordenadora: Raquel Martins Bandeira
E-mail: cras_brz@sedest.df.gov.br
Endereço: A.E 01 Q. 01 Setor Veredas próximo ao terminal de ônibus – Brazlândia
CEP: 727.251.00
Telefones: 61 3391 1057, 3391 1176, 3391 5626
 
 
Cras Candangolândia
Coordenadora: Fernanda
E-mail: crascand@sedest.df.gov.br
Endereço: QR 02 A E s/n – Candangolândia
CEP: 717.252.00
Telefones: 61 3301 8402, 3301 7735, 3301 3317
 

Cras Ceilândia-Sul
Coordenadora: Natalia Eliza de Freitas
E-mail: crascei@sedest.df.gov.br
Endereço: QNM -15 A/E Módulo A – Ceilândia Sul
Telefones: 61 3371 4512, 3371 7961, 3373 7961, 3372 2536


Cras Ceilândia- Norte
Coordenadora: Acileide Cristiane Fernandes
E-mail: crasceinorte@sedest.df.gov.br
Endereço: QNN 15 A/E (AREBA) Módulo A – Ceilândia Norte
CEP: 722.251.51
Telefones: 61 3274 3104, 3375 7524

Cras Estrutural
Coordenadora: Iaponira Pontes de Souza Endo
E-mail: crasest1@sedest.df.gov.br
Endereço: Quadra 05 A/E 02 Setor Oeste – Estrutural
CEP: 712.562.60
Telefones: 61 3465 7558, 3465 6194

Cras Gama
Coordenadora: Thanandra Taiza Pereira Dias
E-mail: crasgama@sedest.df.gov.br
Endereço: A/E 11/13-Setor Central – Gama
CEP: 724.056.10
Telefones: 61 3384 8765, 3384 4810

Cras Guará
Coordenadora: Olga Maria Pimentel
E-mail: crasgua@sedest.df.gov.br
Endereço: EQ 15/26 Área Comunal nº 01 - Guará II
CEP: 710.501.50
Telefones: 61 3568 4059, 3381, 8212 3381

Cras Itapõa
Coordenadora: Jaqueline
E-mail: crasita@sedest.df.gov.br
Endereço: Q 368-conj A A/E 04 Del Lago Adm. Regional do Itapoã – Itapoã- DF
CEP: 715.900.00
Telefones: 61 3467 5838,9553-6284

Cras Núcleo Bandeirante
Coordenadora: Sonia Maria de Oliveira
E-mail: crasban@sedest.df.gov.br
Endereço: AV Central A/E Lote E
CEP: 717.055.10
Telefones: 61 3552-3421/3386-2514/3352-3567 - Ramais-26/27
Fax: 61 3386-7564

Cras Paranoá
Coordenadora: Sissi Mara
E-mail: craspar@sedest.df.gov.br
Endereço: Q 03 A/E 07 s/nº - Paranoá –DF.
CEP: 715.703.01
Telefones: 61 3408 1863, 3369 5262, 3369 1516

Cras Planaltina/DF
Coordenadora: Delma Pereira Borges
E-mail: crasplan@sedest.df.gov.br
Endereço: A/E H Lote -06 Setor Educacional – Planaltina – DF
CEP: 733.019.70
Telefones: 61 3389 4100, 3388 1167, 3389 2862

Cras P.Sul - Ceilândia
Coordenador: Raquel
E-mail: craspsul@sedest.df.gov.br
Endereço: EQNP 12/16 Lote C A/ E Setor P SUL
Telefone: 61 3376-7318

Cras Arapoanga
Coordenador:
E-mail: crasarapoanga@gmail.com
Endereço: Área Central do Arapoanga
CEP: 733.701.00
Telefone: Não tem

Cras Recanto das Emas
Coordenadora: Lucimar Alves Martins
E-mail:crasrec@sedest.df.gov.br
Endereço: Q 602 A/E LOTE 01 – Recanto das Emas - DF
CEP: 726.003.00
Telefones: 61 3332 1595, 3332 2351, 3332 1482

Cras Riacho Fundo I
Coordenadora: Daiane Sousa Guedes
E-mail: crasrfi@sedest.df.gov.br
Endereço: QS 12 A/E LOTE F – Riacho Fundo I
CEP: 718.252.26
Telefones: 61 3399 3243, 3404 6413 3399

Cras Samambaia
Coordenadora: Neuza Antônia Cavalcante
E-mail: crassam@sedest.df.gov.br
Endereço: QN 317 A/E 02 - Samambaia Sul
CEP: 723.077.17
Telefones: 61 3357 3406, 3357 5179, 3458 489, 3358-7078

Cras Samambaia Expansão
Coordenadora: Daiane Cristina
E-mail: crassamexp@sedest.df.gov.br
Endereço: QR 833 Conj. 08 Lt 01
CEP: 723.387.48
Telefones: 61 3459 -3702 / 3459 -3640

Cras Santa Maria
Coordenadora: Giane Marcia Vieira de Almeida
E-mail: crassmaria@sedest.df.gov.br
Endereço: CL 217 Bloco B A/E - Santa Maria Norte
CEP: 725.472.20
Telefones: 61 3394 5111, 3395 3884, 3394 1757

Cras São Sebastião
Coordenadora: Luciana Leal/ Erline
E-mail:crasseb@sedest.df.gov.br
Endereço: Q 201 residencial Oeste – São Sebastião – DF
CEP: 716.920.90
Telefone: 61 3339-1512

Cras Sobradinho
Coordenadora: Daniela Mumguba
E-mail: crassob@sedest.df.gov.br
Endereço: QUADRA 06 A/E 03 – Sobradinho
CEP: 730.250.60
Telefones: 61 3591 1837, 3487 5463, 3591 2203

Cras Taguatinga
Coordenadora: Iaponira Pontes
E-mail: crastag@sedest.df.gov.br
Endereço: QNG 27 A/E 04 Taguatinga Norte
CEP: 721.302.70
Telefones: 61 3354 7715, 3354 4419, 3354 7929

Cras Sobradinho Fercal
Coordenadora: Patrícia Quidute Teles de Lima
Endereço: Rodovia DF150 km 12 Qd 03 A/E (Antigo Posto Policial) Engenho Velho – Sobradinho – DF

Dados fornecidos pela defensora pública: Ingrid Quintão, Diretora do DAP, da Escola de Assistência Jurídica - CEAJUR/EASJUR
Defensoria Pública do DF
Com adaptações

18-11-2012
Por: Maria Aparecida Bandeira

ASSISTAM O VÍDEO - Função do CRAS e do CREAS para o plano Brasil Sem Miséria

Enviado em 06/06/2011
NBR ENTREVISTA 02.06.11: Entrevista realizada no Palácio do Planalto durante o lançamento do plano Brasil Sem Miséria. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população mais pobre do Brasil se encontra na região Norte e Nordeste do país. E os CRAS e os CREAS vão funcionar como porta de entrada para o plano. Para falar sobre esses e outros assuntos, a secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimetno Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin, é a entrevistada especial do programa.